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Pelo menos dez pessoas morreram e outras 117 ficaram feridas entre terça-feira (25) e quarta-feira (26) nos confrontos armados que ocorreram em dois bairros da capital líbia, anunciou nesta quinta-feira (27) o ministro da Saúde, Nuredin Dogman.

O ministro, citado pela agência oficial líbia LANA, assegurou que 97 pessoas ficaram feridas no bairro de Abusalim, o mais povoado da capital, e outras 20 em Salah al Din.

Os incidentes começaram na terça-feira, quando milícias regulares da cidade líbia de Zintan, sob tutela do Ministério de Defesa, atacaram a sede das forças encarregadas da vigilância das instalações de hidrocarbonetos no bairro de Salah al Din.

Os milicianos protestavam contra uma suposta decisão das autoridades de ceder a vigilância das instalações de produção do sul do país, atualmente controladas por brigadas de Zintan, para milícias das etnias tabu e tuaregue, que vivem na Líbia meridional.

Os enfrentamentos voltaram a acontecer ontem, quando as milícias de Zintan atacaram com armas leves e tanques dois quartéis de brigadas do bairro de Abu Salim, em Trípoli.

Este segundo ataque aconteceu, aparentemente, em represália pela participação das duas brigadas de Abu Salim nos enfrentamentos do dia anterior contra das milícias de Zintan.

O desarmamento das milícias e sua integração nos corpos de segurança e na vida civil, é uma das prioridades do Governo líbio, que quase dois anos depois da queda do regime de Muammar Kadafi, ainda é incapaz de estender sua autoridade a todo o território.

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