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Explosão na cidade de Debaltesev, onde rebeldes e tropas ucranianas se enfrentam. | Gleb Garanich/Reuters
Explosão na cidade de Debaltesev, onde rebeldes e tropas ucranianas se enfrentam.| Foto: Gleb Garanich/Reuters

Tropas ucranianas e separatistas realizam uma batalha nas ruas da cidade de Debaltseve nesta terça-feira (17), segundo representantes dos dois lados do conflito.

Os combates continuam mesmo após a entrada em vigor de um cessar-fogo, iniciado na madrugada de domingo.

É a primeira vez que os combates ocorrem dentro da cidade, no qual as tropas de Kiev estão cercadas e são alvo de bombardeios por parte dos insurgentes, fortemente armados com morteiros e lança-foguetes.

Os separatistas dizem ter cercado 8 mil soldados ucranianos em Debaltseve, informação negada pelo govenro de Kiev.

"A estação de trem de Debaltseve está parcialmente nas mãos dos rebeldes. Há combatentes na cidade", reconheceu um dirigente do ministério do Interior da Ucrânia.

"As milícias controlam a maior parte da cidade", assegurou um porta-voz dos rebeldes.

Em entrevista à agência russa Interfax, outro líder dos separatistas afirmou que dezenas de soldados do governo de Kiev morreram nos combates. O governo confirmou apenas cinco mortes após o início do cessar-fogo.

Para o representante dos rebeldes, o cessar-fogo não se estende a Debaltseve, um importante entroncamento ferroviário na região de Donetsk.

A tomada deste ponto permitiria aos rebeldes controlar a fronteira administrativa da região de Donetsk, vizinha de Lugansk, também dominada pelos separatistas.

Quando os combates foram retomados, em janeiro, os rebeldes apontaram Debaltseve e, em menor medida, o porto de Mariupol, como objetivos cruciais para garantir a viabilidade das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk como entidades independentes.

Por causa disso, o presidente ucraniano Petro Poroshenko considera Debaltseve uma linha que não pode ser cruzada e ordenou a seus generais que não cedam suas posições em nenhum caso.

Segundo o acordo fechado semana passada em Minsk, os dois lados deveriam começar a retirar armas pesadas da zona de conflito a partir desta terça.

No entanto, o Exército ucraniano declarou que só começará esse processo quando houver uma trégua total nos combates.

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