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Brasília – O ministro dos Hidrocarburetos da Bolívia, Andrés Solis Rada, anunciou que vai começar nesta semana um processo de auditoria nas empresas petrolíferas estrangeiras que operam no país, dentre elas, a brasileira Petrobrás e a espanhola Repsol. Faltam quatro meses para a conclusão do processo de nacionalização anunciado dois meses atrás.

De acordo com a agência de informações do governo boliviano, a fiscalização tem o objetivo de determinar, caso a caso, os investimentos realizados por essas empresas, bem como amortizações, custos de operação e rentabilidade obtida em cada campo. O governo do presidente Evo Morales vai investir US$ 5,2 milhões nas auditorias.

"Os resultados servirão de base à estatal YPFB para determinar a indenização ou a participação definitiva correspondente às companhias nos contratos a serem firmados", diz a ABI. A previsão é que novos contratos estejam prontos em dois meses. La Paz ameaça romper parte dos contratos.

Apesar da maioria da população aprovar a nacionalização do gás e do petróleo boliviano, Morales enfrenta queda de popularidade. Seis dias antes da instalação de uma Assembléia Constituinte pela qual o líder pretende reformar o país, uma pesquisa publicada ontem pelo jornal La Razón informa queda de sete pontos percentuais, de 75% para 68%.

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