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Observadores no Hemisfério Sul têm a oportunidade de ver o brilho do cometa McNaught logo após o pôr-do-sol desta segunda-feira até provavelmente o fim de janeiro. Quem quiser apreciar o fenômeno deve esperar o Sol baixar e olhar na direção do poente, de um local onde o horizonte esteja desobstruído, explicou o astrônomo Naelton Araújo, da Fundação Planetário.

Araújo afirmou que, como McNaught está perto da linha do horizonte, poluição ou neblina podem impedir a observação do cometa. Segundo o astrônomo, há relatos de pessoas que já viram o fenômeno no Paraná, no Rio Grande do Sul e em São Paulo.

Ele disse ainda que, nos próximos cinco dias, MacNaught deve estar visível a olho nu. No entanto, à medida que se afastar do Sol, serão necessários instrumentos como telescópio ou luneta para vê-lo, ressaltou Araújo.

Embora o cometa seja de tamanho médio, ele tem um brilho mais intenso do que o normal, pois está passando na linha entre a Terra e o Sol. Na última sexta-feira, quando podia ser obervado do Hemisfério Norte, McNaught fez sua passagem mais próxima ao Sol.

O diretor do departamento de cometas da Associação Astrônomica Britânica, Jonathan Shanklin, disse à revista "Nature" que McNaught é o mais brilhante cometa visto da Terra em pelo menos 30 anos. O brilho intenso pode ajudar os pesquisadores a conseguir novas informações sobre a composição do cometa.

Ainda segundo a "Nature", o cometa foi descoberto há cinco meses pelo astrônomo Robert McNaught, que lidera na Austrália uma pesquisa de observação de objetos próximos à Terra.

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