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Presidente golpista, Roberto Micheletti (esquerda) em conversa com a secretária de trabalho do Estados Unidos e o ex-presidente chileno, ambos integrantes da comissão que vai verificar o cumprimento do acordo | Reuters
Presidente golpista, Roberto Micheletti (esquerda) em conversa com a secretária de trabalho do Estados Unidos e o ex-presidente chileno, ambos integrantes da comissão que vai verificar o cumprimento do acordo| Foto: Reuters

A comissão que vai verificar a execução do acordo feito entre os governos golpista e deposto de Honduras, instalada na noite de terça-feira, começa efetivamente a trabalhar nesta quarta-feira (4). Formada por dois aliados de Roberto Micheletti e Manuel Zelaya e por dois representantes da comunidade internacional o ex-presidente do Chile Ricardo Lagos e a secretária de Trabalho dos Estados Unidos, Hilda Solís -, a comissão vai acompanhar a execução dos termos do acordo, que prevê para quinta-feira (5) a instalação de um governo de unidade e reconciliação nacional. Como o Congresso decidiu não votar o acordo que pode reconduzir Manuel Zelaya Presidência sem antes ouvir a Suprema Corte, as negociações estão travadas. Os líderes partidários se reuniram ontem e decidiram que antes de o Congresso votar o acordo, é preciso fazer uma consulta Justiça.

O ex-presidente chileno Ricardo Lagos cobrou que o acordo seja cumprido. Temos que fazer todos os esforços para que o acordo se cumpra. Estamos aqui para verificar que se cumpra, disse Lagos. Já a secretária de Trabalho dos Estados Unidos, Hilda Solís, afirmou que o presidente norte-americano, Barack Obama, está acompanhando a situação hondurenha e que está em Honduras com a missão de buscar soluções para o país.

O candidato líder nas pesquisas para as eleições previstas para o fim do mês, Porfírio Lobo, do Partido Nacional, também defendeu o cumprimento do acordo. É preciso respeitar o acordo que se firmou. As duas partes que estavam em conflito firmaram um acordo e é tudo, disse Lobo.

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