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Israel deve diminuir os bloqueios nas estradas e outras restrições contra os palestinos e pôr um fim à violência e ao discurso de ódio, informou na sexta-feira uma agência de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial da ONU disse que as medidas de segurança de Israel para acabar com os ataques e outras ações devem ser recalibradas para evitar a discriminação contra israelitas árabes ou palestinos que vivem nos territórios ocupados por Israel, como a Cisjordânia.

Os 18 especialistas independentes, que examinaram dados de 13 países em um encontro de quatro semanas em Genebra, também afirmaram que Israel deve interromper a construção do muro ao redor da Cisjordânia e assegurar que seus vários pontos de vigilância e fechamentos de ruas não reforcem a segregação.

Em sua conclusão, o comitê também lançou preocupação quanto a uma distribuição igualitária dos recursos hídricos e a "negação do direito de muitos palestinos" retornarem às suas casas.

Aplicações diferenciadas da lei criminal entre judeus e árabes causaram "punições mais severas para palestinos pelas mesma ofensa", disse o comitê, cujas recomendações não tem uma ligação legal.

Um grande número de queixas de israelitas árabes contra autoridades policiais não são devidamente investigadas e muitos árabes sofrem de discriminação no trabalho e altas taxas de desemprego, informa o comunicado.

Israel argumenta que o tratado contra a discriminação racial, assinado em 1965 pelo Estado judeu, não se aplica aos territórios ocupados desde 1967. O comitê rejeita essa posição.

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