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Homem ferido é carregado pelas ruas de Homs, cidade onde foram registrados conflitos entre rebeldes e forças do regime | Thaer Al Khalidiya/Reuters
Homem ferido é carregado pelas ruas de Homs, cidade onde foram registrados conflitos entre rebeldes e forças do regime| Foto: Thaer Al Khalidiya/Reuters

A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou ontem que foi marcada para 22 de janeiro a segunda conferência para tentar uma solução política para a Síria. O evento pretende reunir representantes das potências mundiais, da oposição síria e do regime de Bashar Assad.

Essa é a primeira vez que a organização marca uma data para o encontro, seis meses após a sugestão para que ele fosse realizado, depois de uma reunião entre o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

Em nota, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a conferência será "uma missão de esperança" para dar fim ao conflito, que deixou mais de 100 mil mortos em quase três anos. "A conferência é um veículo para a transição pacífica que preencha as aspirações de todo o povo sírio por liberdade e dignidade", afirmou.

Além dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China –, oposição e regime sírio, o evento também deverá incluir representantes da Liga Árabe e de países dos dois lados do conflito, como Arábia Saudita e Irã.

Apesar de o regime e a oposição moderada terem dito que pretendem participar, diversos grupos rebeldes afirmaram que não vão reconhecer a legitimidade da conferência. Dentre eles, estão frentes islamitas ligadas à rede terrorista Al-Qaeda.

Outro ponto polêmico é a situação do ditador Bashar Assad. Enquanto as potências ocidentais e a oposição desejam sua saída imediata, Rússia e China não colocam a queda do mandatário como condição para uma transição política.

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