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Ásia

Conflito na Costa do Marfim ameaça agricultura local

Cerca de 1 milhão de pessoas foram deslocadas dentro do país e até 150 mil fugiram para Libéria depois da disputa presidencial, que deixou centenas de mortos

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou nesta segunda-feira que os agricultores da Costa do Marfim necessitam urgentemente de ajuda para salvar a próxima temporada de plantio de grãos antes do período de chuvas. Cerca de 1 milhão de pessoas foram deslocadas dentro do país e até 150 mil fugiram para Libéria depois da disputa presidencial, que deixou centenas de mortos.

A FAO alertou que, diante dos baixos estoques de alimentos após o conflito de quatro meses, qualquer atraso na próxima safra de trigo e milho pode representar uma série ameaça à população. Muitos produtores foram forçados a vender os grãos pelo menor preço possível antes de fugirem da violência, enquanto a falta de combustível e o bloqueio de estradas os deixaram com uma escassez de sementes e fertilizantes, informou a organização.

"Alimentos para cobrir a temporada de escassez até a próxima colheita não foram estocados como normalmente e não serão suficientes", disse Luc Genot, coordenador de emergência da FAO na Costa do Marfim. "A menos que as pessoas ajudem a plantar agora, precisarão de ajuda para alimentação por muitos meses."

A entidade está distribuindo kits de sementes, ferramentas e fertilizantes para cerca de 12 mil famílias de agricultores tanto na Costa do Marfim como na Libéria. As informações são da Dow Jones.

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