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Pelo menos 25 pessoas morreram, entre eles um militar, e mais de cem ficaram feridas nos confrontos entre sunitas e alauitas que ocorrem há nove dias na cidade de Trípoli, no norte do Líbano, informaram neste sábado fontes policiais.

O número de feridos chega a 142, sendo 114 civis e 28 militares, segundo as fontes. Os combates de ontem foram os mais violentos desde que começou este novo ciclo de violência na segunda maior cidade do Líbano, no último dia 13, após o assassinato de um habitante de Bab el Tebaneh, bairro de maioria sunita e simpatizante dos rebeldes sírios.

Os confrontos são entre moradores de Bab el Tebaneh e Jabal Mohsen, de predomínio alauita, facção religiosa à qual pertence o presidente da Síria, Bashar al Assad, e se estenderam a áreas próximas.

Durante a noite, as partes combatentes chamaram a um cessar-fogo. Vereadores de Trípoli se reuniram para monitorar a evolução do caso e pediram ao exército para responder aos disparos e tomar as medidas necessárias para pôr fim ao conflito.

As forças armadas libanesas são alvo de ataques pelas duas partes, por isso pediram ao primeiro-ministro, Tamam Salam, que tome "uma decisão clara e firme" e lhes dê uma "cobertura política" para que possam agir e deter os chefes dos milicianos.

Em entrevista ao jornal "An-Nahar", o ministro de Assuntos Sociais, Rachid Derbas, revelou que foi estabelecido um plano de segurança para Trípoli, que será analisado pelo Conselho Superior de Defesa, que deve se reunir na segunda-feira.

A violência no Líbano tem como cenário a guerra na Síria, já que a população está dividida entre partidários e opositores do regime de Bashar al Assad.

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