Pelo menos 11 soldados iraquianos e milicianos pró-governo morreram neste domingo em uma operação militar contra o grupo radicial Estado Islâmico (EI), que perdeu 24 de seus membros na ação e em um bombardeio da coalizão internacional.

CARREGANDO :)

Uma fonte da polícia iraquiana disse à Agência Efe que a ofensiva ocorreu ao norte e ao nordeste da cidade de Al Dujail, 70 quilômetros ao norte de Bagdá. Foram recuperadas várias zonas que estavam sob controles dos jihadistas.

Além dos 11 mortos, 61 soldados das tropas iraquianas e das milícias xiitas ficaram feridos no ataque. Eles foram transferidos ao hospital público de Balad, acrescentou a fonte policial.

Publicidade

Por outro lado, pelo menos 19 membros do EI morreram após um bombadeio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos sobre várias posições na zona de Sinjar, 120 quilômetros a oeste de Mossul, capital da província de Ninawa.

O porta-voz da União Patriótica do Curdistão (UPK), Gayat al Suryi, acrescentou à Efe que outros cinco jihadistas foram mortos em outros conflitos ocorridos em Sinjar. Três veículos militares dos extremistas foram queimados.

A fonte policial afirmou que o EI prendeu 78 moradores de Robeida, no norte de Alalam, na província de Saladino, acusadas de formar uma organização secreta para lutar contra os jihadistas e colaborar com as forças iraquianas, que se preparam para lançar uma operação militar na zona.

Os radicais destituíram do poder o "governador" da zona de Alalam, Hamed al Saba, parente do líder do EI, Abu Bakr al Baghdadi. Foi nomeado para o lugar Moaid al Adra.

O EI proclamou um califado no Iraque e na Síria no final de julho deste ano e, desde então, passou a controlar várias regiões dos dois países. EFE

Publicidade
Veja também
  • Angola reafirma apoio ao Brasil no Conselho de Segurança da ONU
  • Antes de retomar negociações, Irã diz que acordo nuclear é questão de "coração"
  • Terrorista preso em Atenas planejava operação para libertar outros terroristas
  • Descoberta de tumba revela existência de uma nova faraó no Egito