Confrontos entre governistas e dissidentes deixam 18 mortos na Síria

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Pelo menos 18 pessoas morreram nesta quinta-feira (27) na Síria enquanto continuam os confrontos entre as tropas leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, e grupos dissidentes, informaram grupos opositores.

Segundo os chamados Comitês de Coordenação Local, sete pessoas morreram na província de Homs, sete em Hama, dois em Deraa e outras duas nas cidades litorâneas de Yebla e Latakia, localizadas no noroeste do país.

Já a ONG Observatório de Direitos Humanos informou em comunicado sobre a morte de civis, entre eles um menor de idade, na localidade de Karnaz (Homs), onde tropas do exército sírio enfrentaram um grupo armado de supostos militares dissidentes, contra os quais empregou inclusive artilharia pesada.

Em outras áreas centrais da Síria, uma pessoa morreu na localidade de Tel Kalaj por disparos de francoatiradores e outra pessoa morreu durante um tiroteio no bairro de Deir Baalaba, da cidade de Homs.

Além disso, um adolescente morreu por tiros no município de Dael (sul), onde as forças de segurança realizaram uma campanha de prisões, revelaram os Comitês e o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O Observatório destacou a morte de um civil no bairro de Al Bayada, em Homs, devido aos ferimentos sofridos nesta quarta-feira (26) pelos tiros das forças de segurança, enquanto um idoso morreu nesta quinta-feira da mesma maneira na província de Deraa.

As campanhas de prisões também ocorreram em Latakia, onde pelo menos seis pessoas foram detidas em posse de armas.

Essas informações não foram confirmadas oficialmente nem puderam ser checadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime de Damasco aos jornalistas.

Desde março, a Síria é palco de revoltas populares contra o regime de Assad, que já deixaram mais de 3 mil mortos, segundo os últimos dados da ONU.