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Os confrontos entre milícias rivais no sul da Líbia chegaram ao centro da quarta maior cidade do país na terça-feira, apesar da mobilização de tropas do Exército para aplacar a violência que ao longo de três dias matou quase 50 pessoas.

Os conflitos jogam luz sobre os desafios enfrentados pelo governo para impor sua autoridade após a queda de Muamar Kadafi.

Os confrontos entre os homens armados de Sabha e os combatentes do grupo étnico tibu chegaram ao centro de Sabha, a quarta maior cidade da Líbia, disse o médico Ibrahim Misbah, que trabalha no principal hospital local.

Uma autoridade do Ministério do Interior líbio disse que o Exército enviou 300 soldados estacionados no sul da Líbia para ajudar a acalmar a situação na segunda-feira. Outros 300 soldados deixaram Trípoli na terça-feira também para ajudar, acrescentou ele.

O combatente de Sabha Oweidat al-Hifnawi disse que as forças do governo chegaram a Sabha e estavam "no meio dos confrontos".

"Sabemos que eles estão aqui para tentar resolver o problema e não para brigar", afirmou ele. "Há relatos não confirmados de que eles se retiraram da cidade."

O Conselho Nacional de Transição (CNT), que governa o país, enfrenta dificuldades para impor sua autoridade pela Líbia, onde milícias e tribos rivais disputam o poder e recursos após a rebelião do ano passado que derrubou Gaddafi.

Dificultado pela ausência de um Exército nacional coeso, o CNT busca convencer a miríade de milícias que lutaram contra Gaddafi a baixar as armas e unir-se às forças armadas e à polícia.

Abdulmajid Saif al-Nasser, representante do CNT para Sabha, disse que estava renunciando em protesto porque, segundo ele, o conselho não estava fazendo o suficiente para acabar com a violência.

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