Treze dos 38 soldados acusados de perpetrar estupros em massa no leste da República Democrática do Congo (RDC) no fim de 2012 foram absolvidos por um tribunal local nesta segunda-feira (5).
Os juízes congoleses alegaram falta de evidências para condenar um terço dos acusados pelos crimes praticados no extremo leste do país.
Ao mesmo tempo, dois soldados foram condenados a prisão perpétua e os demais réus receberam penas que variam de dez a 20 anos de reclusão.
Pelo menos 135 mulheres e meninas foram violentadas por militares em Minova e povoados próximos em novembro de 2012, segundo a acusação apresentada contra os soldados.
De acordo com testemunhas, soldados do exército congolês passaram dias violentando, assassinando e saqueando a região depois de terem sido derrotados por rebeldes em combate.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo