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O Congresso de Honduras deve decidir nesta quarta-feira (2) sobre o retorno do presidente deposto Manuel Zelaya ao poder. Afastado em um golpe em 28 de junho, Zelaya chegou a ser expulso do país, mas voltou clandestinamente e, desde 21 de setembro, está abrigado na Embaixada do Brasil na capital Tegucigalpa. Partidários do líder deposto disseram que lutarão pelo retorno dele ao cargo até o fim de seu mandato, em 27 de janeiro, quando o presidente eleito Porfirio Lobo deve assumir.

Lobo venceu eleições bastante criticadas no domingo, pelo fato de serem organizadas e realizadas durante a vigência do regime golpista. O Brasil afirma que não reconhecerá o novo líder, mas países como os Estados Unidos e a Colômbia já deram sinais de que pretendem reconhecer Lobo.

"Nós mantemos com firmeza a luta pela volta do presidente Zelaya pela democracia em Honduras", afirmou Carlos Reina, importante assessor do presidente deposto. Reina deixou a embaixada brasileira, onde estava desde a volta em segredo do líder deposto, para trabalhar em uma nova estratégia para Zelaya.

Centenas de partidários do líder deposto fizeram uma passeata na capital hondurenha, no fim da segunda-feira, para rejeitar as eleições. Segundo eles, os números de comparecimento de mais de 60% foram inflados pelas autoridades. O presidente de facto, Roberto Micheletti, afastou-se do poder brevemente, durante os últimos dias do processo eleitoral. Ele disse que pretende reassumir hoje o país.

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