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Repórteres falam com o líder da minoria no Senado americano, Mitch McConnell, sobre negociações para a manutenção do financiamento ao governo no Capitólio, Washington, EUA, 2 de dezembro
Repórteres falam com o líder da minoria no Senado americano, Mitch McConnell, sobre negociações para a manutenção do financiamento ao governo no Capitólio, Washington, EUA, 2 de dezembro| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

Ambas as Câmaras do Congresso americano aprovaram, na noite de quinta-feira (2), uma lei para manter os fundos do governo federal até 18 de fevereiro, evitando assim uma paralisação parcial a partir deste fim de semana.

A Câmara dos Representantes aprovou a extensão da resolução para financiar as operações do governo, por 221 votos a 212. Nos dias anteriores, republicanos no Senado ameaçaram bloquear o andamento do projeto de lei, com a intenção de usar a paralisação do governo para impedir as medidas do presidente Joe Biden para exigir vacinação ou testes regulares de funcionários de grandes empresas.

No último minuto, o Senado encerrou o impasse com uma votação de 69 a 28 que aprovou a continuidade da resolução, que agora segue para o gabinete de Biden.

Senadores dos dois partidos perceberam que uma paralisação do governo, mesmo que temporária, iria enfurecer o público, que iria culpar tanto democratas quanto republicanos, relata a imprensa local.

Para os democratas, a paralisação seria especialmente desfavorável no momento atual, quando Biden enfrenta aprovação na casa dos 40% e precisa atuar contra a ameaça da nova variante do coronavírus.

O novo acordo cobre os gastos do governo federal americano até 18 de fevereiro. Após essa data, os legisladores precisam adotar outra medida de curto prazo ou finalizar o trabalho em um conjunto de propostas de leis, que estão paralisadas, para financiar a operação do governo pelo restante do ano fiscal de 2022, que se encerra em setembro.

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