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Faixa de Gaza, ajuda
Insumos lançados de para-quedas pelos Estados Unidos no norte da Faixa de Gaza, 11 de março de 2024.| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

O Conselho de Segurança da ONU, que estava programado para se reunir excepcionalmente neste sábado (23) para votar uma nova resolução sobre a Faixa de Gaza, adiou a reunião para a semana que vem.

A resolução, que se concentra em um pedido de cessar-fogo durante o mês do Ramadã (que termina em 9 de abril), deve ser votada na segunda-feira, depois que a Rússia e a China vetaram outra resolução apresentada pelos EUA ontem, sexta-feira, que consideraram insuficiente em sua linguagem em relação a Israel.

Essa resolução foi apresentada em conjunto por sete membros não permanentes do Conselho: Argélia, Guiana, Malta, Moçambique, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça, embora a intenção inicial fosse que todos os dez membros não permanentes a patrocinassem para dar uma ideia da demanda global.

O texto pede "um cessar-fogo imediato para o mês do Ramadã" que "leve a um cessar-fogo permanente e sustentado".

Paralelamente, pede a libertação imediata e incondicional de todos os reféns mantidos pelo Hamas e enfatiza a necessidade de "expandir o fluxo de ajuda humanitária", para responder à "grave preocupação com a situação humanitária catastrófica em Gaza".

Na sessão de sexta-feira, em que a proposta dos EUA foi derrotada, Rússia e China já indicaram que votariam a favor da próxima resolução, garantindo assim os nove votos necessários para aprovar uma resolução.

No entanto, não está clara qual será a posição dos EUA, que, como membro permanente, tem poder de veto (poder que já exerceu três vezes ao longo da guerra na Faixa de Gaza).

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