Os 15 países membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas pediram, nesta quinta-feira, o "restabelecimento imediato da ordem constitucional e do governo democraticamente eleito" em Mali.

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Em declaração lida pelo embaixador Mark Lyall Grant da Inglaterra, país que preside o conselho, em março, os participantes condenaram com firmeza o golpe de Estado em Mali.

Além disso, pediram aos militares amotinados que "garantam a segurança do presidente Amadu Tumani Touré e retornem aos quartéis"; também reclamam "a libertação de todos os funcionários detidos" exigindo moderação.

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Consideram que se deve "preservar" o calendário previsto sobre eleições presidenciais, legislativas e referendo constitucional.

Uma junta militar tomou o poder em Bamako depois de várias horas de confrontos, fechando as fronteiras e dissolvendo as instituições, sob a justificativa de combater com eficácia a rebelião tuaregue e os grupos armados islamitas que atuam no norte do país.

O presidente deposto, Amadou Toumani Touré, está numa base militar de Bamako, junto com militares de elite de sua guarda presidencial.

As eleições, neste país da África oriental, estavam programadas para o dia 29 de abril.

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