O Conselho de Segurança da ONU adotou na quinta-feira uma declaração manifestando choque e tristeza pelo ataque israelense a um posto da entidade no Líbano, que matou quatro observadores militares estrangeiros.

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A declaração política, que tem menos peso que uma resolução, foi mais branda do que a proposta pela China e outros países, depois de mais de um dia inteiro de negociações e de objeções dos Estados Unidos, que não queriam que Israel fosse diretamente responsabilizado.

Lamentando a demora, a China alertou anteriormente aos EUA que sua oposição à declaração poderia ameaçar as negociações na ONU em torno de uma resolução que ordene o fim do programa nuclear iraniano. Um dos observadores militares da ONU mortos na terça-feira era chinês. Os outros eram da Áustria, do Canadá e da Finlândia.

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O texto final aprovado pelos 15 países do conselho elimina os termos "condenando qualquer ataque deliberado contra o pessoal da ONU" e um apelo por uma investigação conjunta da ONU e de Israel, como havia solicitado o secretário-geral do organismo, Kofi Annan.

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