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A presidente do CNE, Diana Atamaint, disse que a realização de todo o processo eleitoral ocorrerá dentro de 90 dias; presidente do Equador dissolveu o Parlamento e abreviou seu mandato e o dos deputados, que terminariam em 2025
A presidente do CNE, Diana Atamaint, disse que a realização de todo o processo eleitoral ocorrerá dentro de 90 dias; presidente do Equador dissolveu o Parlamento e abreviou seu mandato e o dos deputados, que terminariam em 2025| Foto: EFE/José Jácome

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador informou na tarde desta quarta-feira (17) que anunciará a data das eleições presidenciais e legislativas antecipadas no país até a próxima quarta (24).

Em entrevista coletiva, a presidente do CNE, Diana Atamaint, informou que o prazo segue a Constituição e outras normas da legislação equatoriana, que determinam prazo máximo de sete dias a partir do dia seguinte à “morte cruzada” para definição de uma data para a eleição e realização de todo o processo em 90 dias.

Na manhã desta quarta-feira, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou a chamada “morte cruzada”, isto é, a dissolução da Assembleia Nacional e a convocação imediata de novas eleições para o Executivo e Legislativo do país.

“A CNE ratifica ao povo equatoriano seu compromisso de realizar um processo eleitoral eficiente e transparente, que exige que todos os atores envolvidos unam esforços para dar maior tranquilidade ao país e, sobretudo, que a partir deste novo momento que o Equador atravessa, se fortaleça cada vez mais a nossa democracia”, declarou Atamaint.

Lasso respondia a um processo de impeachment na Assembleia Nacional e a votação estava prevista para sábado (20), mas o presidente decidiu utilizar a “morte cruzada” e abreviar seu mandato e o dos deputados nacionais, que iriam até maio de 2025.

O presidente equatoriano, que até a posse do seu sucessor governará por decreto, citou a previsão constitucional de utilizar o mecanismo em caso de “crises políticas e comoção interna” e alegou que a Assembleia Nacional “irresponsável” buscava desestabilizar o país.

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