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México (EFE) – O presidente do Conselho Mundial da Água, o francês Loic Fauchon, negou ontem que no mundo exista uma privatização efetiva da água, como afirmam centenas de organizações civis e os meios de comunicação. Durante uma entrevista coletiva no IV Fórum Mundial da Água, que começou ontem na capital mexicana, Fauchon assegurou que a privatização da água "não é um problema real", e que apenas 2% ou 3% da gestão dos recursos hídricos no mundo estão em mãos de empresas privadas.

Além disso, Fauchon disse que nesses casos existe "a delegação do serviço", mas não a transmissão da propriedade do recurso. O francês frisou que a gestão e a distribuição de água deve ser "assegurada pela autoridade pública", que tem que definir, entre outras coisas, o preço do recurso. O "verdadeiro problema na gestão da água é ver se quem administra o recurso é competente ou não, seja um órgão público ou privado", declarou.

A esse respeito, Loic assegurou que os países que têm problemas de abastecimento de água o sofrem devido à má gestão dos recursos, porque, quando é bem administrada, "a água chega durante as 24 horas do dia".

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