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Embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, alegou que Rússia busca pretexto para usar armas biológicas
Embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, alegou que Rússia busca pretexto para usar armas biológicas| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

Em reunião extraordinária do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (11), Rússia e Estados Unidos trocaram acusações sobre o possível uso de armas biológicas na guerra da Ucrânia.

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No encontro, que havia sido solicitado pelos russos, o embaixador do país na ONU, Vasily Nebenzya, alegou que a Ucrânia e os Estados Unidos têm um plano para disseminar armas biológicas com aves migratórias, morcegos e insetos.

“Alertamos para que vocês pensem em um perigo biológico muito real para as pessoas nos países europeus, que pode resultar de uma disseminação descontrolada de agentes biológicos a partir da Ucrânia. E se houver tal cenário, toda a Europa será atingida”, apontou.

“O risco disso é muito real, dado o interesse que os grupos nacionalistas radicais na Ucrânia estão demonstrando no trabalho com patógenos perigosos realizado em conjunto com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos”, afirmou Nebenzya.

Países aliados dos americanos, como a França, rebateram a alegação do embaixador russo, e a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, reiterou um argumento que havia sido apresentado na véspera pela porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki: a Rússia estaria acusando seus adversários de planejar o uso de armas biológicas para ter um pretexto para usar esse tipo de ferramenta.

“A intenção por trás dessas mentiras parece clara e é profundamente preocupante. Acreditamos que a Rússia poderia usar agentes químicos ou biológicos para assassinatos como parte de um incidente de ‘bandeira falsa’ ou para apoiar operações militares táticas”, acusou Thomas-Greenfield.

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