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Bagdá (EFE/Reuters) – O Parlamento iraquiano decidiu ontem ampliar em uma semana o prazo para a conclusão do texto preliminar da nova Constituição do país, depois que os constituintes pediram mais tempo para chegar a um acordo. Faltando menos de 20 minutos para o prazo legal expirar – meia-noite (17 horas em Brasília) –, os parlamentares votaram pela extensão das negociações.

Agora o texto deve ser entregue no dia 22 de agosto. Os integrantes da comissão constituinte haviam pedido dez dias para solucionar divergências em vários pontos, principalmente os relacionados a autonomias regionais. Mas o presidente do Parlamento propôs a extensão por uma semana e a assembléia aprovou.

O atraso representa uma derrota para os diplomatas norte-americanos, que vinham monitorando as negociações, e para a expectativade Washington, que acreditava que o cumprimento do prazo com um acordo entre os vários setores étnicos e sectários poderia ajudar a minar a insurgência da minoria sunita.

"Esse atraso não vai abalar a confiança do povo iraquiano, que está por trás do Parlamento", disse o presidente iraquiano, Jalal Talabani, que chefiou intensas negociações na semana passada. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, assegurou que o adiamento da Constituição iraquiana não será obstáculo para a "democratização" do país.

Depois de apresentada ao Parlamento, a Constituição será submetida a um plebiscito popular em meados de outubro. Se o texto for aprovado, o passo seguinte será a realização de eleições gerais.

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