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Bagdá – Pelo menos 25 soldados iraquianos ficaram feridos ontem na onda de atentados suicidas cometidos na cidade de Mossul, 400 quilômetros ao norte de Bagdá.

Sete militares ficaram feridos devido ao ataque de um suicida com um carro-bomba junto a uma patrulha no bairro de Sumer, no sul de Mossul, disse o general Abdulkarim Jabouri, responsável policial da província de Ninawa, da qual Mossul é capital.

Outro suicida tentou atacar um posto de controle militar na zona industrial do leste da cidade, mas os soldados o mataram antes, revelou a fonte, que não precisou se o atacante usou um carro-bomba ou uma carga explosiva presa ao corpo.

Com esses atentados, os insurgentes tentam impedir a chegada de reforços e abastecimentos ao quartel do Exército que ontem foi alvo de um duplo ataque suicida, que deixou 18 soldados feridos.

O ataque foi cometido por dois suicidas que tentaram entrar com os veículos no quartel, mas explodiram quando bateram nos sacos de areia colocados ao redor do lugar, disse o coronel Ahmed al-Zubeiry, porta-voz do Exército em Mossul.

A agência iraquiana "Aswat al-Iraq" disse que foram três carros-bomba, que explodiram quase simultaneamente: dois deles diante do mesmo quartel e um terceiro em frente à sede do Partido Democrático do Curdistão em Mossul.

Além disso, um centro de comunicações do bairro de Abi Tamam, também em Mossul, foi atacada por homens armados, que destruíram as antenas de telefonia celular e deixaram grande parte dos habitantes sem comunicação.

Cerca de 70 quilômetros ao noroeste de Mossul fica a localidade de Tal Afar, onde na terça-feira e na quarta-feira passadas morreram quase 200 pessoas em atentados explosivos e ações de represália.

Essas duas cidades são consideradas redutos da resistência árabe sunita que luta contra a "ocupação" militar americana e as forças do Governo do primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki.

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