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Uma investigação iniciada 48 horas após os atentados do 11 de Setembro de 2001 pelos Estados Unidos para desvendar a origem do dinheiro que financia terroristas revelou uma operação de lavagem de US$ 100 milhões para o grupo xiita libanês Hezbollah na região entre Brasil, Paraguai e Argentina, conhecida como tríplice fronteira. O caso é apenas um dos mais de 50 em que se investiga o financiamento de grupos terroristas como Hamas e al-Qaeda por ativistas estabelecidos na região.

Segundo essas investigações, a origem do dinheiro está em negócios ilícitos de pirataria, contrabando e tráfico de drogas. Os inquéritos em diferentes países, entre eles o Brasil, são realizados sob orientação de órgãos de informação americanos e já levaram à várias prisões, como revela José Casado, com a colaboração de José Meirelles Passos. Leia matéria completa sobre a tríplice fronteira e o terror, no jornal O Globo.

Como resultado de uma das investigações, nas próximas semanas, o Paraguai começa a julgar Kassen Mohamad Hijazi, de 46 anos, dono de empresas em Ciudad del Este e em Foz do Iguaçu, onde reside. Ele é acusado de comandar a lavagem dos US$ 100 milhões que teriam sido destinados ao Hezbollah, organização libanesa classificada como terrorista nos Estados Unidos, em Israel e na Argentina.

Segundo o inquérito, entre 1998 e 2003, com a ajuda de 46 pessoas, Hizaji teria usado 130 casas de câmbio e bancos no Brasil e no Paraguai para realizar transferências ilegais a 1.500 contas bancárias no Líbano, EUA e Chile.

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