O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, em uma reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia na Base Aérea de Ramstein em Ramstein-Miesenbach, Alemanha, na última sexta-feira (21)| Foto: EFE/EPA/Thomas Lohnes / POOL
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O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, afirmou nesta sexta-feira (28) que a contraofensiva ucraniana entrou em sua fase de preparação, e antecipou que Kiev não esperará a chegada dos tanques americanos Abrams para lançar a operação.

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Em declarações citadas pela agência de notícias Ukrinform, Reznikov comentou que alguns militares ucranianos estão terminando a capacitação para o uso de armas, tanques e outros tipos de equipamento militar de seus aliados ocidentais, e recordou que muitos grupos de militares já voltaram à Ucrânia após a conclusão do treinamento fora do país.

"Em termos gerais, estamos prontos", afirmou o ministro, ao dizer também que a Ucrânia ainda não recebeu parte do material militar prometido e não esperará receber os tanques Abrams para iniciar um novo contra-ataque para liberar mais territórios ocupados pela Rússia.

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"Penso que os Abrams não participarão na contraofensiva", opinou o ministro, que detalhou que a decisão final sobre o local e a data de início da operação será feita, em última instância, pelo Estado-Maior do Exército. Os Estados Unidos anunciaram na semana passada, na reunião do Grupo de Contato realizada na base de Ramstein, na Alemanha, que seus tanques de combate chegarão primeiramente à Alemanha, onde os militares ucranianos receberão a instrução necessária.

Retorno de cidadãos

O governo da Ucrânia também pediu à Rússia nesta sexta-feira que autorize os cidadãos ucranianos que desejam atravessar a linha de frente rumo ao território controlado por Kiev a fazê-lo.

"Milhares de ucranianos querem retornar ao território controlado pela Ucrânia", disse a ministra ucraniana de Reintegração, Irina Vereshchuk, segundo a Ukrinform.

Esses ucranianos "querem escapar do inferno que a Rússia lhes criou nos territórios temporariamente ocupados", disse. "Pedimos a abertura de corredores humanitários", declarou Vereshchuk.

A nova contraofensiva militar poderá colocar em perigo os habitantes das regiões controladas pela Rússia.

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