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A Coréia do Norte acusou os Estados Unidos neste sábado de terem levado o enfrentamento entre os dois países "à beira de uma guerra" e ameaçou interromper as negociações sobre seu programa nuclear se Washington persistir com "essa política hostil".

Em uma dura mensagem publicada pelo diário oficial do regime, Rodong Sinmun, e divulgada pela Agência Central de Notícias da Coréia do Norte, a cúpula de Pyongyang lança presságios pouco esperançosos sobre a possibilidade de retomar em breve as discussões entre ambas as Coréias, EUA, Japão, China e Rússia.

"Embora tenham sido realizadas várias conversas no meio do interesse internacional e adotada uma declaração conjunta em 19 de setembro sobre a desnuclearização da península da Coréia, há uma sombra negra perante as negociações de seis lados", assinala o texto.

Essa nuvem escura "é inteiramente atribuível à política de hostilidade dos EUA contra a República Democrática Popular da Coréia", acrescenta o comunicado.

"Os EUA levaram a situação à beira de uma guerra ao intensificar seus movimentos militares na Coréia do Sul e brincar com os nervos da Coréia do Norte durante todo o ano", ressalta a mensagem oficial.

Essa declaração, na qual o regime norte-coreano ameaça não avançar nas negociações multilaterais, joga um balde de água fria sobre os esforços diplomáticos internacionais em andamento para retomar a reunião de seis lados em Pequim, no mês de janeiro.

A quinta e última rodada de conversas multilaterais entrou em recesso em novembro devido às dificuldades de entendimento entre norte-coreanos e americanos, e depois que Pyongyang advertiu que sua participação no diálogo está condicionada à retirada das recentes sanções financeiras impostas à Coréia do Norte pelos EUA.

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