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Pedestres caminham em Tóquio enquanto TV transmite imagens do ditador norte-coreano Kim Jong-Un | AFP
Pedestres caminham em Tóquio enquanto TV transmite imagens do ditador norte-coreano Kim Jong-Un| Foto: AFP

A Coreia do Norte afirma ter testado com sucesso um míssil balístico intercontinental nesta segunda (3) -terça-feira (4) no país. O míssil saiu da base de Banghyon e voou por cerca de 930 km em 37 minutos até cair no mar do Japão, a 300 km da costa do país.

Este é o lançamento mais longo já realizado pelos norte-coreanos e o que alcançou maior altitude, mas o Japão ainda estuda os dados do disparo para descobrir se este é mesmo um míssil balístico intercontinental.

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A Coreia do Norte tem realizado diversos testes na busca de um míssil que possa alcançar o território dos EUA.

O disparo foi realizado poucos dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, e o novo mandatário sul-coreano, Moon Jae-in, terem discutido a "ameaça" representada por Pyongyang.

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O lançamento ocorreu horas antes das celebrações nacionais de 4 de Julho nos Estados Unidos para o Dia da Independência e a poucos dias da cúpula de líderes do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, em que EUA, China, Japão e Coreia do Sul devem discutir maneiras de controlar os testes nucleares e antimísseis norte-coreanos.

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O presidente sul-coreano ordenou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional depois do lançamento da Coreia do Norte. Após sua reunião com Moon Jae-In, na semana passada, em Washington, Trump disse que a "ameaça" norte-coreana exige uma "resposta firme".

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Um porta-voz do governo da China pediu calma a todas as partes envolvidas e voltou a pedir uma solução pacifica para as tensões na região. O país é o único a manter relações mais próximas com a Coreia do Norte. A China também defendeu os seus "esforços incessantes" para resolver a crise.

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