Esta foto de 16 de abril, distribuída nesta quarta-feira (17) pela agência de notícias norte-coreana mostra o ditador Kim Jong Un observando o voo de teste de pilotos de combate de unidade 1017 da Força Aérea e Anti-aérea em local não identificado. Foto: KCNA VIA KNS / various sources / AFP| Foto:

A Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira (17) que testou uma nova arma tática guiada que aumentou o "poder de combate" das forças armadas do país.

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A agência de notícias estatal Coreana disse que o líder do país, Kim Jong Un, supervisionou o disparo da arma pela Academia de Ciências da Defesa.

Não ficou claro de imediato que tipo de arma foi disparada, mas a medida marcaria o primeiro teste de armas desde a cúpula do presidente dos EUA Donald Trump com Kim em Hanói em fevereiro e um sinal de desafio público por parte de Kim após um impasse nas negociações de desnuclearização.

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Kim disse que "o desenvolvimento do sistema de armas serve como um evento de grande importância para aumentar o poder de combate do Exército do Povo".

Analistas disseram que a descrição de uma arma tática parece excluir uma arma de longo alcance.

"Não é um míssil balístico. Parece que eles estão trabalhando em capacidades antiaéreas com o último teste e este", disse Victor Cha, especialista em Coreia do Norte da Universidade de Georgetown. "Isso mostra que a Coreia do Norte continua, como de costume, após a fracassada cúpula de Hanói. Eles estão dando aos EUA até o final deste ano para fazer um acordo, mas, enquanto isso, eles vão reforçar suas capacidades, sem restrições de qualquer acordo".

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Bruce Klingner, da Fundação Heritage, observou que a Coreia do Norte divulgou uma declaração semelhante em novembro passado, mas especialistas ainda não sabem qual sistema tático foi testado.

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"No entanto, os EUA não detectaram um lançamento de mísseis em nenhum dos dois momentos, então deve ser um sistema de curto alcance, talvez um sistema de artilharia como um lança-mísseis múltiplos ou um míssil antitanque", disse ele. "Especialistas e formuladores de políticas devem abster-se de assumir que este é um sinal de Pyongyang deliberadamente aumentando as tensões ou fechando a porta nas negociações".