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A Coreia do Norte manifestou nesta sexta-feira (8) a disposição de reforçar seu arsenal nuclear por causa do que o governo norte-coreano chamou de continuação da política hostil de Washington. Um enviado dos EUA tinha viajado à região para tentar restabelecer as negociações sobre desarmamento.

"O estudo da política implementada pelo governo Obama nos últimos 100 dias desde sua aparição deixou claro que a política hostil dos EUA em relação à Coreia do Norte permanece inalterada", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. "A Coreia do Norte reforçará sua linha de defesa nuclear, conforme já havia deixado claro", acrescentou o porta-voz, num comunicado oficia.

Stephen Bosworth, o enviado especial de Washington à Coreia do Norte, chegou à China nesta quinta-feira e disse que está disposto a manter conversas com Pyongyang. Ele deve chegar à Coreia do Sul ainda nesta sexta-feira.

Depois que o Conselho de Segurança da ONU condenou o lançamento de um foguete que a Coreia do Norte realizou em 5 de abril e apertou as sanções contra o país, o governo norte-coreano anunciou que estava abandonando as negociações entre seis países sobre desarmamento nuclear e restabelecendo um programa para fabricar plutônio com fins militares. Na semana passada, a Coreia do Norte disse que fará um segundo teste nuclear, além de testes de mísseis balísticos, a menos que a ONU peça desculpas. O grupo de negociação sobre o desarmamento inclui as duas Coreias, os EUA, a China, a Rússia e o Japão.

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