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A Coréia do Norte lançou mísseis ao Mar do Japão durante madrugada e o dia desta quarta-feira e abriu uma crise com o Japão. As Nações Unidas foram informadas e discutem o que fazer, enquanto o governo da Coréia afirma ter um grande arsenal e não aceitar intervenção externa.

Na tarde desta quarta-feira (horário local) a Coréia do Norte lançou mais um míssil, que caiu no Mar do Japão, e aumentou para sete o total de disparos na região, depois dos seis lançados durante a madrugada.

Nas próximas horas, o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve se reunir para examinar a atitude sem precedentes por parte do regime norte-coreano, que deixou em alerta a comunidade internacional.

O novo lançamento aconteceu às 17h22m (5h22m de Brasília), quase 14 horas depois do primeiro teste. Um dos mísseis lançados esta manhã (horário local) era um Taepodong-2, com alcance suficiente para atingir os Estados Unidos.

Segundo fontes governamentais americanas, citadas pela agência japonesa Kyodo, o teste do Taepodong-2 foi um fracasso. O míssil não teria alcançado a zona de impacto prevista no mar, caindo 40 segundos depois de ser lançado. Os outros mísseis eram de curto e médio alcance, do tipo Scud, soviético, ou do modelo Rodong.

Segundo o canal de TV japonês NTV, que citou fontes do Ministério de Relações Exteriores japonês, o sétimo míssil parece ser um Scud.

Em declarações à imprensa após o lançamento do sétimo míssil, o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, defendeu o diálogo para resolver o problema. Mas ressaltou também a firmeza do Governo japonês para enfrentar as provocações.

- O diálogo e a pressão são necessários. A Coréia do Norte não ganha nada com estas ações, qualquer que seja sua intenção - disse Koizumi, quem ainda não discutiu o assunto com o presidente dos EUA, George W.Bush.

O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, condenou esta manhã a ofensiva lançada pela Coréia do Norte e garantiu que o governo tomará todas as medidas necessárias para proteger os EUA e seus aliados. Snow afirmou que os norte-coreanos se isolaram de novo.

Em Tóquio, o governo japonês convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional e instituiu um gabinete de crise.

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