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O corpo da jovem que morreu depois de ser estuprada por um grupo na Índia, fato que causou protestos e um debate raro no país sobre a violência contra as mulheres, chegou a Nova Délhi na manhã deste domingo (30) e foi rapidamente cremado em uma cerimônia privada.

A estudante de 23 anos, não identificada, morreu em um hospital de Singapura no sábado (29) em consequência dos ferimentos, levando o governo indiano a fazer promessas de ação, em esforço para responder a indignação pública.

A jovem sofreu lesões cerebrais e maciças lesões internas no ataque em 16 de dezembro, quando ela e um amigo voltavam para casa do cinema, segundo relatos, quando seis homens em um ônibus os atacaram com barras de metal e a estupraram por cerca de uma hora. O amigo sobreviveu.

Seis suspeitos foram presos, acusados ​​de homicídio após a sua morte.

A Reuters viu membros da família que estavam com ela em Singapura partirem, acompanhando o corpo, em uma ambulância com uma escolta policial, no aeroporto em direção a Délhi.

A líder do partido governante, Sonia Gandhi, foi vista chegando ao aeroporto quando o avião pousou e a escolta do primeiro-ministro Singh Mannmohan também estava lá, afirmaram testemunhas à Reuters.

Em Dhéli, o corpo foi levado para um crematório e cremado, com a imprensa mantida à distância, mas uma testemunha disse à Reuters que viram sair do crematório a família da mulher, a ministra-chefe de Nova Délhi, Sheila Dikshit, e o ministro do Interior, RPN Singh.

A segurança na capital permaneceu forte depois que as autoridades, preocupadas com a reação à notícia da morte, colocarem milhares de policiais nas ruas e fecharem algumas estações de metrô.

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