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O estudante brasileiro Matheus Henrique Marioto desapareceu após participar de uma festa de música eletrônica na Suíça | Facebook de Matheus Henrique Marioto
O estudante brasileiro Matheus Henrique Marioto desapareceu após participar de uma festa de música eletrônica na Suíça| Foto: Facebook de Matheus Henrique Marioto

O corpo encontrado no lago Zurique é mesmo do estudante brasileiro Matheus Henrique Marioto, 23 anos. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (11) pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Um exame de DNA foi feito para o reconhecimento. O corpo foi encontrado na sexta-feira (8) no lago, em Zurique (Suíça).

Marioto estava desaparecido desde sábado (2), depois de participar de uma festa eletrônica próxima ao lago.

A irmã do estudante, Michele Marioto, disse à reportagem que eles ainda não sabem quando o corpo virá para o Brasil. "Não sabemos se eles vão enviá-lo ou se devemos buscá-lo. Ainda não temos informação", disse. Ainda abalada, a família não quis comentar o assunto.

De acordo com a polícia suíça, o jovem pulou de uma ponte no lago da cidade e não foi mais visto. O corpo foi encontrado por um pescador e, apesar de ter características semelhantes ao estudante, estava irreconhecível.

Para o exame de DNA, foram usados objetos encontrados no apartamento do jovem, que morava há dois meses em Aachen, Alemanha. A pedido da família, o Itamaraty não vai emitir nenhuma nota oficial sobre o caso, mas informou que continuará prestando assistência necessária à família.

O jovem morava na cidade de Assis (434 km de São Paulo) e era aluno do curso de pós-graduação em Ciência da Computação na Unesp de São José do Rio Preto (438 km de São Paulo).

Ele foi para a Alemanha para fazer um intercâmbio. A diretoria da universidade divulgou uma nota lamentando a morte do estudante e decretou luto oficial por três dias.

Thiago Barcala, que era amigo de Marioto e estava com ele na festa, afirmou que só perceberam o desaparecimento dele quando entraram no ônibus para retornar à Alemanha. "Foi no momento da partida do ônibus. Ele era a única pessoa da excursão que não havia voltado. Como nós estávamos com os documentos e dinheiro, eu e mais um dos brasileiros decidimos ficar", disse.

Ele afirmou ainda que o ônibus partiu sem o grupo de amigos. "Nesse momento, era por volta das 23h, então fomos imediatamente à polícia. Fomos ao local da festa após irmos a polícia, para tentar procurá-lo, mas ainda estava muito cheio de gente", disse.

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