Corpos de 17 homens detidos pelas forças do presidente sírio Bashar al-Assad durante um ataque esta semana na cidade de Hama foram encontrados jogados nas ruas depois de terem sidos baleados na cabeça, disseram ativistas neste sábado (28).

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Os assassinatos relatados marcam uma escalada em uma operação militar de cinco meses em Hama, localizada a 240 quilômetros ao norte de Damasco, onde os rebeldes armados estão agora apoiando os manifestantes depois que tanques invadiram a cidade mulçumana em agosto.

"A maioria foi morta com uma bala na cabeça. As correntes de ferro em que foram amarrados foram deixadas em suas pernas como uma mensagem para o povo a parar de resistir", Abu al-Walid, um ativista na cidade, disse à Reuters por telefone.

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Outro ativista disse que os corpos tiveram suas mãos amarradas por fios de plástico e alguns tiveram as pernas acorrentadas. Eles foram jogados nas ruas de cinco bairros de Hama, na noite de quinta-feira.

"Eles são de várias idades. Um estava em seus 60 anos, outro tinha por volta de 40 anos e outros com cerca de 20 anos", disse ele, acrescentando que apenas três haviam sido identificados, e era desertor da polícia.

"Eles (as forças de Assad) parecem ter deixado os corpos de pessoas de um bairro em outro completamente diferente, o que torna difícil saber quem são", disse ele.

Não houve comentário por parte das autoridades sírias, que restringem o acesso da mídia independente do país.

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