O presidente do Equador, Rafael Correa, que também preside temporariamente a União das Nações Sul-americanas (Unasul), poderá convocar seus colegas da região para uma reunião extraordinária para analisar a crise diplomática entre a Venezuela e a Colômbia. A informação foi publicada no site de diversos jornais venezuelanos, entre eles o El Universal, que afirmou que o presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu neste sábado (24) que a reunião seja convocada para evitar o risco de um confronto bélico.
"Jamais os povos da América do Sul podem permitir uma guerra entre dois irmãos vizinhos", disse Morales, segundo o El Universal. O boliviano é aliado político do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e acusou o líder da Colômbia, Álvaro Uribe, de ser o causador do conflito.
Por sua vez, o diário El Nacional publicou que Correa quer usar os melhores recursos para resolver a questão. Isso terá de ser feito "o mais rápido possível", disse o presidente equatoriano, segundo o jornal, acrescentando que poderá atender ao pedido para que seja convocada uma reunião dos presidentes da região.
O portal venezuelano Últimas Noticias noticiou que antes da reunião dos presidentes da Unasul será realizada uma sessão do Conselho dos Chanceleres do grupo nesta semana, em Quito, capital equatoriana.
Na quinta-feira, Chávez rompeu relações diplomáticas com a Colômbia e ordenou "alerta máximo" na fronteira. A decisão foi uma reação às acusações do governo colombiano de que a Venezuela estaria dando abrigo a guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
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