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Ilha de Páscoa: livre a visitantes | Martin Bernetti/AFP
Ilha de Páscoa: livre a visitantes| Foto: Martin Bernetti/AFP

Santiago - A Suprema Corte do Chile confirmou ontem a ilegalidade dos cartões de controle para o in­­gresso de pessoas à Ilha de Pás­­coa, possessão chilena no Ocea­­no Pacífico, também conhecida como Rapanui.

Desde setembro, o governo es­­tava obrigando os visitantes do local a preencher um cartão com vários dados, inclusive pessoais. A medida foi tomada por causa das exigências dos habitantes da ilha, que reclamavam do ingresso indiscriminado de "pessoas do continente" ao local e bloquearam o ae­­roporto da ilha por três dias.

A decisão foi qualificada pe­­la corte de Apelações de San­­tia­­­­go e ratificada anteontem pela Suprema Corte como "ilegal e ar­­bitrária" por coibir a liberdade de movimentação das pessoas.

Rapanui, localizada a 3.800 quilômetros de Santiago, é considerada um grande museu ao ar livre por suas centenas de moais, ou estátuas de pedra er­­guidas por seus antigos habitantes. Sua população é de cerca de 4.800 pessoas.

No mês passado, os habitantes da ilha reclamaram do au­­mento da delinquência e de da­­nos ao meio ambiente por causa do ingresso indiscriminado de pessoas de fora.

O subsecretário do Interior, Patricio Rosende, que visitou a ilha depois dos protestos, disse que o governo vai regular a permanência e a residência na ilha, mas que isso vai depender de uma reforma constitucional na qual "estamos trabalhando".

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