A Justiça americana rejeitou um pedido para forçar o portal YouTube a remover um vídeo anti-islã, considerado o estopim de uma série de distúrbios violentos que se alastra pelos países muçulmanos desde a semana passada.

CARREGANDO :)

A corte de Los Angeles não atendeu a uma requisição apresentada por Cindi Lee Garcia, uma atriz que aparece no vídeo, em parte porque o responsável pela produção não recebeu uma cópia da ação judicial.

Nakoula Basseley Nakoula, o homem por trás do filme "Inocência dos Muçulmanos", está escondido desde que o "trailer" de uns poucos minutos da obra ganhou o mundo por meio da internet. A produção amadora, que caracteriza de forma insultuosa o profeta Maomé, foi considerada blasfema pela comunidade muçulmana. As embaixadas dos EUA em países do Oriente Médio e do norte da África logo se tornaram um alvo para manifestantes raivosos.

Publicidade

Nos piores episódios, alguns postos diplomáticos foram invadidos e vandalizados, e quatro cidadãos americanos morreram (um deles, o embaixador americano Chris Stevens) no consulado da cidade líbia de Benghazi.

Veja também
  • França proíbe manifestações pró-Islã e protestos prosseguem
  • Ataque contra consulado em Benghazi foi ato terrorista, diz Casa Branca
  • Nova provocação a Maomé alimenta debate sobre liberdade de expressão