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O debate que a Corte Constitucional da Colômbia fará sobre a legalidade de um referendo que permitiria a reeleição de Álvaro Uribe pode se arrastar até o ano que vem, disse na sexta-feira o presidente do tribunal superior. Isso pode complicar as manobras para que o líder colombiano garanta um terceiro mandato.

O Congresso colombiano já aprovou um referendo sobre a reforma na Constituição, que permitiria a Uribe disputar um terceiro mandato. Mas a Corte Constitucional ainda tem que debater a legalidade do processo e abrir o caminho para que o líder conservador, um aliado dos EUA, dispute as eleições em maio de 2010.

As autoridades eleitorais dizem que assim que a corte der seu veredicto, serão necessários pelo menos dois meses para organizar o referendo sobre a reeleição de Uribe.

Uribe, que foi eleito para um segundo mandato em 2006, ainda não disse se vai ou não disputar as eleições, mas seus aliados estão pressionando por um terceiro mandato.

Segundo o presidente da Corte Constitucional, Nilson Pinilla, até o final deste ano serão recebidas as provas que determinarão se o processo e o texto do referendo se ajustam à lei.

"O mais provável é realizarmos (a discussão) depois de 12 de janeiro do próximo ano, quando retornamos das férias coletivas", disse Pinilla, segundo o jornal El Tiempo.

Pinilla alertou sobre a demora na entrega das provas solicitadas pela corte ao Congresso e a outros envolvidos no processo, sem as quais não se pode realizar a apresentação do debate.

Se aprovado pela Corte Constitucional, o governo convocará o referendo, que deverá conquistar a aprovação de 25 por cento do eleitorado nas urnas, ou cerca de sete milhões de votos.

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