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A Corte Suprema de Honduras aceitou nesta segunda (11) a ação movida pelo Ministério Público contra os comandantes das Forças Armadas que lideraram o golpe de Estado contra o presidente deposto, Manuel Zelaya, em 28 de junho de 2009. Os militares são acusados de abuso de autoridade e expatriação ilegal. Os oficiais foram informados nesta segunda-feira sobre o processo e que deverão apresentar suas explicações.

O presidente da Corte Suprema, Jorge Rivera, irá ouvir os comandantes militares na próxima quinta-feira (14) tarde. Preocupado com as repercussões sobre o assunto, o magistrado alertou que o local escolhido para ouvir os comandantes deve ter segurança garantida. Segundo ele, a escolha deve considerar ainda a comodidade dos denunciados.

Na última quarta-feira (7), o Ministério Público de Honduras pediu a instauração de processo contra os militares por abuso de autoridade. Desde o golpe de Estado, que contou com o apoio de militares, integrantes da Corte Suprema e do Parlamento, o país centro-americano está mergulhado em uma profunda crise política e foi isolado por parte da comunidade internacional, inclusive o Brasil.

Determinado a assumir o poder, Zelaya retornou a Honduras e está abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa (capital hondurenha) há cerca de quatro meses ele entrou na representação diplomática no dia 21 de setembro de 2009.

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