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O Clube de Paris, um grande grupo de países credores, pressionou nesta terça-feira (19) para que todas as nações que emprestaram dinheiro ao Haiti cancelem a dívida do país. A iniciativa tem como objetivo ajudar a nação caribenha a se recuperar do violento terremoto que a atingiu no dia 12. "Dadas as necessidades financeiras do Haiti, nós teremos que enfrentar isso para sua reconstrução. Os credores do Clube de Paris convocam outros credores bilaterais a cancelar toda a dívida do Haiti", afirmou o grupo em comunicado. No texto, o organismo expressou sua "profunda compaixão" pelas vítimas.
O clube citou países como Venezuela e Taiwan, entre outros dois importantes que emprestam dinheiro para o Haiti, e pediu que essas nações também cancelem a dívida. O clube é um grupo informal reunindo governos ricos, que faz empréstimos públicos para outros Estados. O Clube de Paris já concordou em cancelar toda a dívida de US$ 214 milhões do Haiti para seus membros. Entre esses países estão Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Canadá.
O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovaram no verão (boreal) passado US$ 1,2 bilhão para o alívio da dívida haitiana. O país já sofria na ocasião os efeitos das enchentes e do aumento nos preços dos alimentos. O Haiti devia aproximadamente US$ 105 milhões em empréstimos do FMI no fim de 2009, segundo dados do fundo. Após o terremoto, as duas instituições multilaterais se comprometeram a fornecer financiamento emergencial.
Na semana passada, o FMI afirmou que forneceria US$ 100 milhões em auxílio emergencial. O Banco Mundial também anunciou um pacote de US$ 100 milhões para o país. O presidente do banco, Robert Zoellick, disse na semana passada que pretende ainda estabelecer um fundo de reconstrução de longo prazo para o país.
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