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Criminosos digitais estão adotando táticas no estilo "KGB" para convocar estudantes brilhantes de informática para cometer crimes na internet, informou um relatório divulgado nesta sexta-feira.

Os cibercriminosos estão se infiltrando em universidades, grupos de discussão especializados e fóruns online para recrutar jovens, segundo um levantamento feito pela empresa de segurança digital McAfee.

Alguns grupos de crackers têm, inclusive, patrocinado estudantes promissores de outras disciplinas em cursos de computação antes de infiltrá-los em organizações "sleepers".

A McAfee afirma que os estudantes criam vírus, cometem roubos de identidade e lavam dinheiro na internet como parte de uma indústria que fatura mais do que o narcotráfico. As táticas dos grupos criminosos se assemelha às ações adotadas por agentes russos para captar especialistas em conferências de comércio e universidades durante a Guerra Fria, afirmou a empresa em seu relatório mensal.

"Embora as organizações criminosas possam ter menos experiência e acesso necessário para crimes eletrônicos, elas têm recursos para comprar as pessoas necessárias para fazê-lo", analisa a McAfee, em comunicado.

O estudo da McAfee foi baseado parcialmente em dados do FBI e de agências de inteligência européias.

No leste europeu, algumas pessoas são levadas ao cibercrime por causa dos níveis elevados de desemprego e salários baixos.

"Muitos destes cibercriminosos vêem a Internet como uma oportunidade de trabalho", afirma a McAfee em comunicado em que cita o especialista em segurança do FBI em internet, Dave Thomas.

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