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A presidente argentina Cristina Kirchner disse que o fato de as ilhas Malvinas (Falklands) permanecerem como parte do território do Reino Unido é uma "inconsistência"e uma "incongruência". A mandatária discursou em ato realizado nesta terça-feira (2), na cidade de Puerto Madryn (Patagônia), em comemoração dos 31 anos da invasão do arquipélago pelas tropas argentinas. A cidade recebeu os ex-combatentes depois que estes tiveram de se render aos britânicos.

A Guerra das Malvinas, na qual a Argentina foi derrotada, terminou com a morte de mais de 900 soldados. O país reivindica as ilhas desde 1833, quando ingleses expulsaram uma administração argentina que havia no local. Cristina Kirchner voltou a aumentar o tom da reivindicação pelas Malvinas em fóruns internacionais nos últimos anos. Em resposta, no mês passado, os "kelpers" realizaram um referendo no qual afirmaram querer continuar a fazer parte do Reino Unido.

"As coisas não vão permanecer assim por muito tempo", disse Cristina diante de um grupo de ex-combatentes. A presidente acusou o Reino Unido de "militarizar" o Atlântico Sul, ao enviar para as Malvinas navios de guerra e submarinos. Nas Malvinas, o Reino Unido mantém uma base militar (Mount Pleasant), que conta com 2.000 soldados.

Cristina voltou a indicar que a reivindicação pelas ilhas será feita somente no âmbito diplomático. "A guerra só serve aos que fabricam e vendem armas. Os únicos inimigos que a Argentina tem são a pobreza e a desigualdade."

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