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Cuba reconheceu na quarta-feira que seu sistema público de educação está sendo vítima de um "êxodo" de professores devido aos baixos salários, às más condições de moradia e até por falta de roupa.

O ministro da Educação, Luis Ignácio Gomez, falou sobre a fuga de professores na audiência de uma comissão da Assembléia Nacional.

"Ele reconheceu que entre as causas do êxodo estão o salário insuficiente, em desacordo com a intensidade e a responsabilidade do trabalho dos professores", disse o jornal Granma, do Partido Comunista.

O ministro citou a "falta de moradia, transporte e roupas" entre os problemas enfrentados pelos professores cubanos. Também disse que os professores estão insatisfeitos com o "pequeno reconhecimento" que recebem pelo trabalho.

Cuba costuma se orgulhar de seu sistema de educação gratuito, que, junto com o programa de assistência à saúde, é a principal conquista da ilha depois da revolução liderada por Fidel Castro em 1959.

Mas a crise econômica que afetou Cuba depois do colapso da União Soviética teve seu preço. Muitos professores abandonaram a atividade para trabalhar em empregos mais bem remunerados no setor turístico, e o governo teve de recorrer a professores jovens para suprir o déficit.

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