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O presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, disse na terça-feira que Cuba ocupa um lugar baixo na ``lista de prioridades'' dos Estados Unidos e descartou que as relações bilaterais melhorem enquanto o presidente George W. Bush estiver no poder.

Alarcón fez essas declarações dois dias depois da visita a Cuba de dez parlamentares norte-americanos que esperavam, sem sucesso, se reunir com o presidente interino Raúl Castro. Eles acabaram se encontrando só com outros dirigentes, como Alarcón, a quem manifestaram o interesse em promover uma aproximação com Cuba.

``Não devemos acreditar que ocorrerá alguma mudança importante enquanto o presidente for Bush e existir o atual equilíbrio político nos Estados Unidos'', disse Alarcón no Parlamento, segundo a agência estatal Prensa Latina.

O governo Bush endureceu as sanções existentes há mais de 40 anos contra Cuba, na esperança de que isso abalasse o regime socialista da ilha.

``Cuba ocupa um lugar bastante baixo nas prioridades dos políticos norte-americanos, devido à atual quantidade de problemas que eles enfrentam'', acrescentou Alarcón.

Em seu primeiro discurso como presidente interino, Raúl disse no dia 2 que está disposto a negociar com os EUA ``num marco de igualdade.''

Os parlamentares norte-americanos, que defendem desde 2003 a redução das restrições a viagens e envio de verbas a Cuba, disseram após três dias no país que voltam para os EUA com a sensação de que, apesar do afastamento do líder Fidel Castro, por motivos de saúde, não haverá mudanças drásticas na ilha.

Na opinião deles, Cuba ainda não está em condições de estabelecer negociações formais com os Estados Unidos.

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