Cuba iniciou suas maiores manobras militares em cinco anos na quinta-feira (26), afirmando que eles são necessários para preparar o país para uma possível invasão pelos Estados Unidos.
Apesar de um descongelamento nas relações entre Estados Unidos e Cuba e de garantias do presidente norte-americano, Barack Obama, de que os Estados Unidos não têm intenção de invadir a ilha, localizada a 145 quilômetros da Flórida, a imprensa estatal cubana citou líderes militares que afirmaram que existe uma "possibilidade real de uma agressão militar contra Cuba".
O exercício, intitulado "Bastión 2009", também preparará os militares para lidarem com tensões sociais que os Estados Unidos possam tentar fomentar num momento de crise econômica em Cuba, antes da invasão, afirmam.
A televisão cubana mostrou imagens de tanques disparando enquanto andavam pela zona rural do país, baterias de artilharia explodindo, tropas camufladas cavando trincheiras e disparando bazucas, helicópteros e caças voando pelos céus e equipes de resgate simulando o tratamento de combatentes feridos.
Não estava claro se as imagens eram das manobras realizadas na quinta-feira ou se eram imagens de arquivo de manobras anteriores. O local dos exercícios também não foi revelado.
No noticiário noturno, o presidente Raúl Castro pediu aos cubanos que lutem até extinguir o inimigo.
"O objetivo é nunca se render, nunca parar de lutar", disse ele em reunião com militares.
"Lutar e lutar até exaurirmos o inimigo e derrotá-lo", disse ele, que foi ministro da Defesa antes de substituir o irmão Fidel Castro no poder.
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