A Igreja Católica Romana em Cuba revelou hoje os nomes de mais quatro prisioneiros políticos que serão libertados e seguirão para o exílio na Espanha. Com isso, sobe para 36 o número de detentos libertados e enviados para fora da ilha sob um acordo com o governo do presidente Raúl Castro.

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Os homens fazem parte de um grupo de 75 dissidentes que foram presos em março de 2003, durante uma ofensiva contra opositores políticos. Eles foram condenados a longas penas de prisão sob acusação de traição e conspiração com autoridades norte-americana para prejudicar o sistema comunista de Cuba. Vinte dos 75 prisioneiros já haviam sido libertados por motivos de saúde durante esses sete anos. Alguns deixaram o país e outros permaneceram na ilha.

Sob um acordo com a Igreja, no qual o ministro de Relações Exteriores da Espanha, Miguel Angel Moratinos teve grande participação, Cuba concordou no dia 7 de julho em libertar os 52 prisioneiros remanescentes.

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Nelson Molinet Espino, Hector Raul Valle Hernandez, Miguel Galvan Gutierrez e Jose Miguel Martinez Hernandez serão libertados em breve e viajarão para a Espanha, informou, em comunicado, Orlando Marquez, da Igreja Católica Cubana. Restam 16 prisioneiros a serem libertados, nove semanas após o acordo.