Um artista norte-americano é o centro de uma polêmica envolvendo direitos autorais e privacidade: ele está vendendo quadros que são impressões de fotos publicadas por pessoas comuns no Instagram...E sem a autorização dos donos.
As telas, que na verdade são impressões em tamanhos grandes, estão à venda no Frieze Art Fair, em Nova York, e custam US$ 90 mil (cerca de R$ 275 mil), segundo reportagem da CNN.
Doe Deere, CEO de uma empresa de cosméticos, levou um susto quando viu uma de suas imagens à venda na galeria. “Foi sem meu consentimento”, disse.
Apesar de a venda ser polêmica, há um argumento legal, no qual Richard Prince se apoia, de acordo com a CNN. Segundo os termos de uso do Instagram, os usuários detêm a propriedade de suas fotos e vídeos. Porém, na política de privacidade, está descrito que a partir do momento em que são compartilhados, se tornam públicos.
- Foto mostra policiais como caçadores e negro como presa nos EUA
- Avião com 194 pessoas “despenca” 4 mil metros após falha em motores
Esta é a brecha que Prince usou para revender as fotos, diz a advogada especialista em propriedade intellectual Mary Ann L. Wymore. “As pessoas precisam ser muito cuidadosas com seus mecanismos de privacidade”, conclui.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi