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Vilma Espín, mulher do presidente interino de Cuba, Raúl Castro, e uma das mulheres mais influentes da revolução cubana, morreu nesta segunda-feira (18) aos 77 anos após longa doença, informou a televisão estatal. A TV não esclareceu a causa da morte.

"Faleceu a heroína da clandestinidade e combatente destacada do Exército Rebelde, Vilma Espín", disse um locutor da televisão. O governo cubano decretou 24 horas de luto em sua memória.

Espín presidia a influente Federação de Mulheres Cubanas e era integrante do Conselho de Estado, encabeçado interinamente por seu marido Raúl desde 31 de julho, quando o cunhado dela, Fidel Castro, ficou doente e transferiu o poder ao irmão.

Antes de Raúl assumir o poder, Espín foi considerada durante décadas a "primeira-dama" do líder Fidel Castro, cuja vida privada é mantida no mais absoluto segredo. A mulher de Fidel, Dalia Soto del Valle, nunca desempenhou qualquer função oficial.

Espín era membro do grupo original de guerrilheiros que em 1959 derrubou o ditador Fulgencio Batista.

É a primeira pessoa do círculo íntimo de Fidel a morrer desde 1980, quando faleceu a inseparável secretária do líder cubano, Celia Sánchez.

Fidel Castro, de 80 anos, transferiu o poder para o irmão depois de quase meio século para ser operado após uma crise intestinal causada por uma doença ainda não revelada. Em um texto publicado na segunda-feira, ele disse que depois da crise de saúde esteve "entre a vida e a morte".

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