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Havana – A 14.ª Conferência do Movimento dos Países Não-Alinhados (MPNA) foi aberta ontem, em Havana, na ausência do presidente Fidel Castro e de seu irmão Raúl. O ministro cubano das Relações Exteriores, Felipe Perez Roque, inaugurou o evento diante dos altos representantes de pelos menos 50 dos 118 países membros. São diplomatas da Ásia, da África e da América Latina e dos cerca de 30 países e organizações que apenas observam a conferência.

Sem fazer qualquer menção aos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, Perez Roque lançou um apelo para "ficar juntos". "Achamos que é indispensável ficar juntos para defender nossos direitos. Temos de mostrar nossa força ao mundo", declarou.

Os Não-Alinhados têm agora 118 membros, com a adesão ontem de Haiti e de São Cristóvão e Neves, uma ilha do Caribe, a quem o ministro cubano desejou as boas-vindas.

Indignação

Perez Roque denunciou "a brutal agressão cometida contra o povo irmão do Líbano" e "as pressões contra o Irã e seu direito de desenvolver um programa de energia nuclear", antes de expressar sua "indignação diante do genocídio contra o povo palestino".

O presidente Fidel Castro deve aparecer durante a conferência, que se encerra no sábado. Mesmo depois de sua grave cirurgia, anunciada em 31 de julho, Fidel Castro permanece "o chefe da delegação cubana". Os chefes de Estado e de governo são esperados a partir de quinta-feira, e as reuniões de mais alto nível estão previstas para sexta-feira e sábado. Hoje e amanhã serão feitas reuniões entre os ministros das Relações Exteriores.

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