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Insurgentes curdos negaram nesta segunda-feira qualquer envolvimento no ataque feito ontem por um homem-bomba suicida em uma praça cheia de pessoas em Istambul, o qual deixou 32 feridos - a metade policiais - e anunciaram a extensão de uma trégua unilateral na esperança de abrirem negociações com a liderança da Turquia.

O ministro do Interior da Turquia, Besir Atalay, disse que o governo tem informações sobre o grupo que está por trás do homem-bomba suicida, mas não comentará o assunto até que as investigações sejam concluídas. O homem-bomba, cuja identidade não foi descoberta ou então revelada, se explodiu na praça Taksim, um lugar popular entre turistas, consumidores e manifestantes em Istambul.

Insurgentes curdos, extremistas islâmicos e militantes de esquerda têm conduzido ataques na Turquia. Mas o atentado de domingo coincidiu com o fim de um cessar-fogo unilateral proclamado pelos insurgentes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo). Isso levantou a suspeita de que o PKK possa estar por trás do atentado. O grupo luta pela autonomia das províncias curdas da Turquia desde 1984, numa guerra que deixou dezenas de milhares de pessoas mortas.

"É impossível que nós organizemos uma ação desse tipo, na hora em que nos preparamos para tomar passos históricos em direção à paz e à uma solução democrática (para o conflito)", disse a liderança do PKK, em comunicado. As informações são da Associated Press.

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