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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, rebateu as críticas de seu próprio partido conservador nesta quinta-feira (9) e disse que seria um erro para a Grã-Bretanha deixar a União Europeia.

Alguns pessimistas "dizem que não há perspectiva de reforma da União Europeia, simplesmente tem que sair. Eu acho que eles estão errados... Eu acho que é possível mudar e reformar esta organização", disse Cameron em uma conferência de investimentos.

Cameron ficou sob nova pressão de céticos da UE nesta semana, quando o ex-ministro das Finanças Nigel Lawson disse que o plano do primeiro-ministro para renegociar compromissos da Grã-Bretanha com a UE, antes de um referendo sobre a permanência no bloco planejado para 2017, estava fadado ao fracasso e que o país devia deixar a UE.

Cameron usou seu discurso nesta quinta-feira para sublinhar a determinação em continuar a diminuir o déficit orçamentário da Grã-Bretanha em um "ritmo sensato e comedido", e em ajudar a levar adiante novos acordos comerciais entre a UE e os Estados Unidos e Canadá.

Ele também disse que iria continuar a defender a indústria de serviços financeiros da Grã-Bretanha contra algumas medidas europeias, como um planejado imposto sobre transação financeira que foi acordado pela maioria dos países da zona do euro e afetaria o centro financeiro de Londres.

"Nós não devemos gastar nosso tempo na política atacando infinitamente bancos e instituições financeiras. Se você quer que a economia se recupere e se você quer que a economia cresça, você tem que jogar com seus pontos fortes", disse Cameron.

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